“Futebol é mais do que a bola”. Ouvi essa frase numa propaganda na tv e fiquei pensado porque eu gosto tanto deste esporte. Gostar não, na verdade não gosto, eu amo! “Eu amo futebol”. Parando pra pensar assim é até estranho afirmar, pois amar, eu amo minha mãe, meu pai, minha irmã, minha vó, meus amigos e... o futebol.
Lembro que uma vez me disseram: que jogo mais idiota, um bando de homens correndo atrás de uma bola e quando a tem nos pés, tratam de chutá-la. Confesso que foi a definição mais absurda, no entanto, a mais detalhada sobre o que é o futebol. Cheguei a pensar que eu e outros tantos milhões de pessoas devemos ser completamente doidos por realmente gostar de ver 22 homens correndo atrás de uma bola pra depois chutá-la, mandá-la pra bem longe, mandá-la pra dentro das redes, e aí me lembrei porque gosto tanto deste esporte: o gol! Ah, o gol. Chega até a ser heresia escrever “gol” apenas, essa palavra deveria ser escrita assim “gooooooool”, com tantos “o”s fosse possível, porque pra quem ama futebol, assim como eu, não tem momento mais gostoso do que O GOL.
“Futebol é mais do que a bola”, e como é. Quando eu era pequena fui bailarina, nadadora, dancei street dance, até que descobri minha verdadeira paixão. Virei “boleira”. Não sei jogar. Minha habilidade com os pés ganha nota zero, mas por sorte, pra ser boleiro não precisa saber jogar. O único quesito necessário é a paixão e isso eu tenho de sobra. Paixão tamanha que virou amor.
Bem mais do que a bola. É bem verdade que ela é a estrela principal, é ela quem procuramos durante os 90 minutos de uma partida. Mas quem foi que disse que futebol se resume em 90 minutos?
Com minha mãe aprendi todas as regras. Sei o que é escanteio, impedimento, tiro de meta, lateral. Aprendi também as posições dos jogadores, sei a história do meu e de muitos outros times, sei o momento em que devo xingar o juiz, a hora de gritar “uhhh”, e aprendi direitinho que futebol é muito mais do que 90 minutos.
Muito mais do que a bola. Pra mim futebol é vestir a camisa do clube no dia seguinte a derrota; é acordar cedo na manhã depois da vitória pra comprar o jornal. Futebol é xingar o melhor amigo só porque ele torce pro time adversário, é abraçar desconhecido no estádio, é se arrepiar ao cantar o hino. Futebol é enfrentar horas de fila pra comprar ingresso e de bom humor; é acordar com enxaqueca porque seu time perdeu; é rir à toa porque ele ganhou. Futebol é ter camisa da sorte, poltrona da sorte, é fazer ritual antes da partida, é ter superstição, é fazer promessa.
Futebol é música, é dança, é samba, é palma, é grito, é xingamento, é ola, é pedir olé. Futebol é ídolo, é craque, é perna-de-pau, é zagueirão, é goleiraço, é frango, é gol de placa, é gol chorado. Futebol é eslástico, é lambreta, é passe de letra, é pedalada, é bicicleta, é caneta, é jogada ensaiada, é o feijão com arroz. Futebol é escudo no peito, é bandeira na mão, no carro, na janela, na mesinha do computador (olhei pra minha e lembrei).
Futebol é assistir a todas às mesas redondas antes e depois das partidas, é discutir com o motorista do ônibus, com o patrão ou com o jornaleiro se aquele lance foi ou não penalti, se o atacante estava ou não impedido e ter a certeza que o técnico do seu time é burro e fez a substituição errada. Futebol pra mim não são apenas 90 minutos, mas 365 dias por ano, com todos os minutos que tenho direito. E termino como comecei este texto: “Futebol é mais do que a bola”.
Lembro que uma vez me disseram: que jogo mais idiota, um bando de homens correndo atrás de uma bola e quando a tem nos pés, tratam de chutá-la. Confesso que foi a definição mais absurda, no entanto, a mais detalhada sobre o que é o futebol. Cheguei a pensar que eu e outros tantos milhões de pessoas devemos ser completamente doidos por realmente gostar de ver 22 homens correndo atrás de uma bola pra depois chutá-la, mandá-la pra bem longe, mandá-la pra dentro das redes, e aí me lembrei porque gosto tanto deste esporte: o gol! Ah, o gol. Chega até a ser heresia escrever “gol” apenas, essa palavra deveria ser escrita assim “gooooooool”, com tantos “o”s fosse possível, porque pra quem ama futebol, assim como eu, não tem momento mais gostoso do que O GOL.
“Futebol é mais do que a bola”, e como é. Quando eu era pequena fui bailarina, nadadora, dancei street dance, até que descobri minha verdadeira paixão. Virei “boleira”. Não sei jogar. Minha habilidade com os pés ganha nota zero, mas por sorte, pra ser boleiro não precisa saber jogar. O único quesito necessário é a paixão e isso eu tenho de sobra. Paixão tamanha que virou amor.
Bem mais do que a bola. É bem verdade que ela é a estrela principal, é ela quem procuramos durante os 90 minutos de uma partida. Mas quem foi que disse que futebol se resume em 90 minutos?
Com minha mãe aprendi todas as regras. Sei o que é escanteio, impedimento, tiro de meta, lateral. Aprendi também as posições dos jogadores, sei a história do meu e de muitos outros times, sei o momento em que devo xingar o juiz, a hora de gritar “uhhh”, e aprendi direitinho que futebol é muito mais do que 90 minutos.
Muito mais do que a bola. Pra mim futebol é vestir a camisa do clube no dia seguinte a derrota; é acordar cedo na manhã depois da vitória pra comprar o jornal. Futebol é xingar o melhor amigo só porque ele torce pro time adversário, é abraçar desconhecido no estádio, é se arrepiar ao cantar o hino. Futebol é enfrentar horas de fila pra comprar ingresso e de bom humor; é acordar com enxaqueca porque seu time perdeu; é rir à toa porque ele ganhou. Futebol é ter camisa da sorte, poltrona da sorte, é fazer ritual antes da partida, é ter superstição, é fazer promessa.
Futebol é música, é dança, é samba, é palma, é grito, é xingamento, é ola, é pedir olé. Futebol é ídolo, é craque, é perna-de-pau, é zagueirão, é goleiraço, é frango, é gol de placa, é gol chorado. Futebol é eslástico, é lambreta, é passe de letra, é pedalada, é bicicleta, é caneta, é jogada ensaiada, é o feijão com arroz. Futebol é escudo no peito, é bandeira na mão, no carro, na janela, na mesinha do computador (olhei pra minha e lembrei).
Futebol é assistir a todas às mesas redondas antes e depois das partidas, é discutir com o motorista do ônibus, com o patrão ou com o jornaleiro se aquele lance foi ou não penalti, se o atacante estava ou não impedido e ter a certeza que o técnico do seu time é burro e fez a substituição errada. Futebol pra mim não são apenas 90 minutos, mas 365 dias por ano, com todos os minutos que tenho direito. E termino como comecei este texto: “Futebol é mais do que a bola”.
Dedico esta crônica a meu melhor amigo, André Luiz Barros, a quem um dia ainda convenço a virar "boleiro".