Num dia frio, encontrei por acaso um bom lugar pra ler um livro. Lendo esta frase você deve estar se perguntando “e daí?”, afinal, bons lugares para se ler um livro tem de montão. Mas meu “bom lugar” neste caso foi um tanto quanto inusitado: a estação de trem de Marechal Hermes.
Sim, a charmosa estação de Marechal Hermes. Com suas telhas francesas e os azuleijos vindos da Alemanha. Do banco onde eu estava sentada, podia ver as grades que a separam da rua e das barraquinhas que nela são montadas. E dessas barraquinhas, vinha o cheirinho das tradicionais pipoca e batata-frita de Marechal. Dos auto falantes, uma música ambiente tranquilinha (nunca pensei que fosse gostar das músicas escolhidas pelo “dj” da Supervia), ou seja, um clima de cidade do interior que o bairro consegue transmitir.
Pra completar, aquele friozinho que cortava o final de tarde, que mais parecia noite, neste outono com cara de inverno aqui no Rio. Os trens passavam a todo o momento, pra lá e pra cá. Faziam barulho, claro, mas nem este barulho, nem a voz que anunciava “circulando para a estação Marechal Hermes, trem parador com destino a Deodoro” conseguia atrapalhar minha leitura.
Fiquei por lá uns 50 minutos. A leitura foi interrompida por duas vezes pra conversar com uns amigos que encontrei. Estava me sentindo em casa, e o banquinho da estação era meu sofá. Os trens passavam, minha plataforma se esvaziava, e logo voltava ficar cheia novamente. E eu continuava lá. Sentada, lendo, esperando. Não, não sou louca. Não fui pra lá apenas pra ler, estava esperando mesmo um trem. Trem pra Central. Vi muitos passarem, mas esperava por um amigo e enquanto ele não vinha, o deboche do Arnaldo Jabor me fez companhia. E que companhia. Ás vezes me pegava rindo sozinha, e então olhava para os lados pra ver se alguém me observava (afinal, podiam pensar que eu era maluca). Mas eu não estava nem aí. Naquele fim de tarde frio, eu definitivamente encontrei um bom lugar pra ler um livro. E recomendo: quando quiserem ler um livro ler, a estação de Marechal Hermes é O lugar.
Sim, a charmosa estação de Marechal Hermes. Com suas telhas francesas e os azuleijos vindos da Alemanha. Do banco onde eu estava sentada, podia ver as grades que a separam da rua e das barraquinhas que nela são montadas. E dessas barraquinhas, vinha o cheirinho das tradicionais pipoca e batata-frita de Marechal. Dos auto falantes, uma música ambiente tranquilinha (nunca pensei que fosse gostar das músicas escolhidas pelo “dj” da Supervia), ou seja, um clima de cidade do interior que o bairro consegue transmitir.
Pra completar, aquele friozinho que cortava o final de tarde, que mais parecia noite, neste outono com cara de inverno aqui no Rio. Os trens passavam a todo o momento, pra lá e pra cá. Faziam barulho, claro, mas nem este barulho, nem a voz que anunciava “circulando para a estação Marechal Hermes, trem parador com destino a Deodoro” conseguia atrapalhar minha leitura.
Fiquei por lá uns 50 minutos. A leitura foi interrompida por duas vezes pra conversar com uns amigos que encontrei. Estava me sentindo em casa, e o banquinho da estação era meu sofá. Os trens passavam, minha plataforma se esvaziava, e logo voltava ficar cheia novamente. E eu continuava lá. Sentada, lendo, esperando. Não, não sou louca. Não fui pra lá apenas pra ler, estava esperando mesmo um trem. Trem pra Central. Vi muitos passarem, mas esperava por um amigo e enquanto ele não vinha, o deboche do Arnaldo Jabor me fez companhia. E que companhia. Ás vezes me pegava rindo sozinha, e então olhava para os lados pra ver se alguém me observava (afinal, podiam pensar que eu era maluca). Mas eu não estava nem aí. Naquele fim de tarde frio, eu definitivamente encontrei um bom lugar pra ler um livro. E recomendo: quando quiserem ler um livro ler, a estação de Marechal Hermes é O lugar.